ALAMEDAS
Meus olhos
aos ventos de angústias,
Nas brancas
alamedas de primaveras
Tentam
alcançar o brilho das estrelas...
Companheiras
das noites longas e frias.
Contrastando
o olhar doce de criança,
As faces amargas
que já envelheceram,
Lá moravam
os sorrisos de esperança,
Aqui os olhos
cansados adormeceram;
Não me permitem
enxergar bem a cor
Em brumas sou
um homem ali perdido,
Ao próprio
peso de sua indiferente dor.
Meu rosto
fenecendo nas pedras frias,
Pesadelos
me assaltam e entorpecem,
Compondo as
frias noites e tristes dias.
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