quarta-feira, 8 de junho de 2016

ARAUCÁRIA - BRASILEIRA PRÉ-HISTÓRICA






ARAUCÁRIA - BRASILEIRA PRÉ-HISTÓRICA

Atacamaticán  (Fósseis encontrados no chile) se alimentava dos frutos das araucárias, o que indica que, naquela época, o deserto do Atacama não era um lugar tão árido como agora“, explicou Rubilar, paleontólogo do Museu de História Natural do Chile. [*Peregrinacultural’s Weblog]


As florestas adaptadas aos climas mais frios, à medida em que a região foi esquentando durante os milênios, elas foram recuando aos locais mais frios. No caso dos pinheiros, recuaram ou para o extremo norte ou para o extremo sul, e suas circunvizinhanças. É o caso de nossa araucária ou pinheiro brasileiro, ue sobrevive no sul do país mais próximo ao Polo Sul ou nas alturas das montanhas onde o ar é mais frio.


DESDE A ERA DOS DINOSSAUROS ESTA MAJESTOSA ESPÉCIE VEGETAL, RESISTIU A TODOS OS FATORES NATURAIS ADVERSOS (QUEDAS DE ASTEROIDES, TRANSFORMAÇÃO DAS TERRAS EM MARES E OCEANOS, EROSÕES FORMATIVAS DE CÂNIONS, VULCÕES, CICLONES, TORNADOS, TUFÕES TERREMOTOS E ABSURDAMENTE VEIO A INGRESSAR CRITICAMENTE  NA LISTA EMINENTE DE EXTINÇÃO, E DE FORMA ABSURDA NAS MÃOS DO HOMEM, SOBRETUDO BRASILEIRO DO SÉCULO XXI, QUE POR GANÂNCIA EXACERBADA A ESTÁ DERRIÇANDO, DIZIMANDO. 

PIOR DE TUDO, PLENAMENTE CONSCIENTE QUE VAI DAR CABO DE UMA ESPÉCIE VEGETAL ÚNICA ENTRE OUTRAS 19 VARIAÇÕES E BRASILEIRA. AINDA A ARAUCÁRIA É CAPAZ DE RESTAURAR NASCENTES QUE JÁ SECARAM, FAZER BROTAR MANANCIAIS NOVOS E RESOLVER O PROBLEMA DA FOME DE GRANDE PARTE DO POVO BRASILEIRO.

DESDE A ERA DOS DINOSSAUROS
Atacamaticán  (Fósseis encontrados no chile- seu nome deve-se ao deserto de Atacama - hoje uma das regiões mais inóspitas do Planeta) se alimentava dos frutos das araucárias, o que indica que, naquela época, o deserto do Atacama não era um lugar tão árido como agora“, explicou Rubilar, paleontólogo do Museu de História Natural do Chile. [*Peregrinacultural’s Weblog]


As florestas adaptadas aos climas mais frios, à medida em que a região foi esquentando durante os milênios, ele foi recuando aos locais mais frios. No caso dos pinheiros recuaram ou para o extremo norte ou para o extremo sul, e suas circunvizinhanças. É o caso de nossa araucária ou pinheiro brasileiro.

EDIÇÃO 148/JULHO DE 201204/07/2012


Araucária: conheça a espécie
O surgimento e as peculiaridades da araucária brasileira ou pinheiro-do-paraná
Xavier Bartaburu  e Valmedir Cunha

Diagramação, adaptação e escolha de ilustrações Mauro Martins Santos

A derrubada da Araucária angustifólia para uso da madeira atingiu seu ponto de saturação na década de 1970. Até então, calcula-se que 100 milhões de pinheiros viraram toras nas serrarias do Sul e Sudeste do país

A araucária é do tempo dos dinossauros: surgiu há cerca de 200 milhões de anos, durante o Período Jurássico, e sobreviveu a todas as mudanças no planeta desde então, inclusive a numerosas glaciações. Foi nesses períodos de baixa temperatura, aliás, que a espécie se espalhou pelo continente. Toda vez que a Terra esfriava, as matas avançavam para o norte. Quando aquecia, recuavam. Nesse movimento, alguns trechos se mantiveram confinados em zonas de maior altitude. Isso explica a existência de algumas ilhas de araucária mais ao norte, como é o caso da Serra da Mantiqueira, no Sudeste.

A araucária brasileira, ou pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), é apenas uma das 19 espécies existentes no mundo, todas no Hemisfério Sul. Duas vivem na América do Sul: além da nossa, há também uma espécie que cresce nos Andes centrais. As outras habitam o Pacífico Sul, sendo que 13 são endêmicas de apenas uma ilha, a Nova Caledônia.

No Brasil, antes da ocupação humana, as matas de araucária chegaram a estender-se por 185 mil quilômetros quadrados. Na Região Sul, um terço da superfície estava coberto por araucárias.

Essas árvores começaram a tombar ainda na segunda metade do século 19. Por mais de 100 anos, sua madeira de excelente qualidade, resistente e maleável, serviu para erguer casas, fabricar móveis, construir ferrovias e levantar cidades. “Todo o madeiramento de Brasília é de araucária”, diz o agrônomo Anderson Silveira, da Ecoserra. “Havia, inclusive, forte incentivo governamental. Em 1963, o pinheiro representava 92% das exportações de madeira do país. Quando o corte foi integralmente proibido, em 2001, restavam 2% da cobertura original.”

Os coletores de pinhão valem-se, em grande parte, de uma mata regenerada, que cresceu onde as antigas serrarias entraram em decadência. Convém recordar que, quando uma nova araucária brota, ela começa a produzir pinhas apenas a partir dos 14 anos.

Caso seja mantida de pé, terá frutos para sustentar diversas gerações por cerca de 200 anos em média, quarenta pinhas por ano. Além disso, a árvore ainda ajuda a regenerar a mata em volta: sua raiz de muitos metros aumenta a porosidade do solo e suas folhas, quando caem, fornecem uma capa orgânica que preserva a umidade da terra. Anderson explica: “Se tu quer (sic) recuperar uma nascente, é só plantar um monte de araucária em volta. Em quatro ou cinco anos, está brotando água de novo”.











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