NOITES
DOLOROSAS
As
noites me são todas mui dolorosas,
Insossas como num despropósito vivo:
Insossas como num despropósito vivo:
Saudade
esculpindo estátua enganosa
Nos
salões escuros do bojo do Tempo.
Clamo
pelo sono vir nas asas de Pégaso.
Ouço um
ruflar de asas sem mensageiro,
Revolve-se
a alma sólida dentro de mim,
Como
fosse alçar o voo rumo ao infinito.
Desprezo
a inimiga saudade de meu ser;
Pior a
nostalgia que possui a cronicidade,
Causa
recalcitrante da ausência de viver...
Após
tanto venerar-te, ficou apenas a dor
Causa dum
eterno autoexílio sem distância,
Banido
em mim, pelo crime de tanto amor!
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