A DEITAR
LEMBRANÇAS
Vou fazer meus
versos livres,
Igual ao voo
de um quero-quero;
Lembrar-me
da prenda que tive,
E da linda
flor que ainda espero.
Campereando pela
noite morta
Flor de
campo, tu minha amada;
Ao nascente
pareço ver tua volta,
Te vindo a
sinuelo da madrugada.
Tenho por
consolo mate e violão,
Lanço pealo
a deitar lembranças;
Solito manoteio
tão rude solidão,
Vagueando este
rastro de andanças.
Lá do alto
vem descendo a viração,
O céu quer
em alento me agraciar,
Surge teu
rosto em nuvens de ilusão
Vem assim tu
querência, me animar!
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