Bem
No centro
De Tua bondade
Construo meu altar.
Construo meu altar.
Como elevamos nossas
Árvores em nossas casas
Eu um construtor de altares,
Mesmo em meio à tempestade.
Mesmo erigido à beira do abismo,
O altar me ilumina contra a escuridão
É iluminado pelo fulgor da Estrela-Guia.
Apesar dos pesares e todas as lembranças,
Lá ao escuro de minha sala, rebrilha a mesma
Arvorezinha, tão igualzinha à da casa de meus pais.
Não me vêm tristezas nostálgicas, mas dorida saudade,
Quando naquela idade, papai que era um sapateiro-celeiro,
Costurava uns courinhos, e prendia em cada ponta um guizo.
Fazia doação desses “instrumentos” - para que as crianças e eu,
Compuséssemos um pequenino coral e fossemos cantar orgulhosos
Lá na frente da igreja, perto do púlpito os alegres corinhos de Natal:
Como são//
Alegres,///
São alegres,
Os sininhos
De Natal,//
Que vêm///
Retinindo,//
Retinindo,//
Neste belo dia
Sem igual.///
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