quinta-feira, 10 de março de 2016

DISCUSSÃO: - A AMAZÔNIA NÃO É O PULMÃO DO MUNDO - ENQUANTO DISCUTEM...

DISCUSSÃO


A AMAZÔNIA NÃO É O PULMÃO DO MUNDO



Texto resposta à discussão:

ENQUANTO DISCUTEM SE A AMAZÔNIA É OU NÃO O PULMÃO DO MUNDO...





Enquanto isso, muito além dessa cortina de fumaça mal engendrada, há outro problema paquidérmico que tentam (os eternos vendilhões da pátria), literalmente manter oculto.

Com a destruição da Floresta Amazônica, que vem diminuindo ano a ano, pelo menos, em uma área do tamanho de um campo de futebol (segundo noticiários televisivos) ficarão escancaradas áreas imensas, do tamanho de vários latifúndios, de posses indistintas [ não se consegue visualizar no simples foco da justiça só por ela denominar-se Justiça - a qual carece de AÇÕES, que batam-lhe à porta] para divisar quem é, ou são os múltiplos “donos”, e mesmo assim achados e provados, por quem de direito, pulverizam as evidências; “queimam arquivos” inanimados ou animados, conseguindo prestidigitar provas incontestes, mesmo em um cenário iluminado por potentes faróis e holofotes. 

A Teoria da Dualidade explica muito bem esse “fenômeno” tornado comum nestas sesmarias. Disso temos amostragem nas notícias (manchetes), diárias. "Não sei, não vi, não ouvi nada em tempo algum".

Vai ocorrer, no durante, até a primeira delação premiada, as prospecções e escoamentore do que está oculto sob a superfície, agora desnuda e desprotegida - em forma de minérios altamente cobiçados pelo resto do mundo bélico e geopoliticamente ativos.

A decorrência disto tudo, nós como brasileiros, sabemos de cadeira, mais que qualquer outro povo, como será feito, por quem, onde, quando, e para onde tudo será escoado; e quem vai pagar a conta do déficit decorrente.

Haja tornozeleiras eletrônicas, habeas corpus, prisões domiciliares e súbitos desaparecimentos da mídia, nas reportagens denúncias, em uma “Síndrome Conceição” onde: "ninguém sabe, ninguém viu”; e o lamentoso “não aguento mais ouvir se falar nisso", de nosso ex-mandatário quanto às suas sesmarias hereditárias.

Esta decorrência é a terceira ou quarta visão (ou seria dimensão?) do que ocorrerá na Amazônia, se não houver um torniquete na hemorragia. Que, aliás, já ocorre, por exemplo, com o mogno - e outras madeiras nobres há muito tempo - e com os elementos ativos que abastecem os grandes laboratórios de produtos medicinais do mundo, cujo retorno em preço final (farmácias) está fora de cogitação de familiares de um doente grave brasileiro - adquirirem. Nesse diapasão, não apeando do projeto de poder, os capitães hereditários, donatários e seus sesmeiros, o povo irá cada vez mais para as senzalas, em modernas palafitas sobre pilotis de tijolos, estacas fincadas - antes pelo “ministério da propaganda”, depois pelas sobras do poder - sobre as inundações contumazes das cidades, corroídas pela corrupção dos três níveis do Estado. Isto quando não inconclusas, que passam a esqueletos fantasmagóricos, agonizados pelos desvios de verba, no início, no meio e no fim do duto.

Um exemplo que não é ensaístico, senão de denúncia de reportagem
“O SUS é o melhor projeto de saúde do mundo, só falta ser implantado”, diz presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ) Dr Jorge Darze em 19/08/2013  (e continua na mesma.) Ainda: “No Rio de Janeiro o que está faltando é implantar o SUS. Na verdade o que nós temos é um arremedo de SUS, nós ainda temos no Rio de Janeiro as três esferas de governo fazendo a gestão de suas próprias unidades, cada uma olhando para o seu umbigo, esquecendo que o sistema é único”, disse o sindicalista.

Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil

Cumpre se acrescentar que de resto, pior ainda nos Estados mais pobres, ironicamente redutos dos políticos mais ricos do país. Este exemplo (de reportagem) pinçado para se ver - que  na saúde que se mata humanos, racionais, nada se faz - o que pensar quanto à vida da fauna e flora ao dispor dos latifúndios e interesses lindeiros?

É preciso que se diga isto - para uma visão ampla em pouco espaço, sem tergiversar - o que diriam certamente que o texto está fazendo - os empoleirados no “trem da alegria.
Pequena amostra do que está oculto e em vias de ocorrer, se não houver mudança de rota, com terras, matas e povo. Ontem foi o incio da extinção ´do pau-brasil, jequitibás, caviúnas, cerejeiras, pinheiro-araucária e muitas outras representantes da natureza, que levam dezenas, centenas de anos, para se tornarem adultas. Hoje é o que vemos e TODOS sabemos o que ocorre - com a natureza vegetal e humana - nas “capitanias econômicas, divididas em sesmarias.” Os donatários modernos são os detentores de ministérios e os “donos” de partidões políticos... e claro, as grandes empresas e empreiteiras, que não é segredo a nenhum brasileiro que não seja parado de espírito. 

Note-se que a hereditariedade não caiu da moda ao passar dos séculos, está vigente e retumbante ao rufar de tambores e caixas. É só vermos um zelador de zoológico assalariado, hoje ser detentor de uma das grandes fortunas do país - por hereditariedade de capitania e herança de sesmarias em vida, em pouco mais de dez anos. Por osmose é que não foi; está mais para simbiose em uma relação biótica desarmônica ou negativa.

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PARABÉNS PELA ESCOLHA DO TEMA, que não só dará bons textos, como abre-se uma via para "textos-denúncia" tão prementes à coragem do povo brasileiro de princípios patrióticos.


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