quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

UM LINDO TRIBUTO DE AMOR


UM LINDO TRIBUTO DE AMOR
Ele plantou árvores em homenagem à esposa falecida – 17 anos depois seu segredo foi descoberto!
Posted: 16 Jan 2018 09:37 AM PST
To:  Martin Santos, Mauro

O fazendeiro Winston Howes, de 75 anos, viveu 33 anos ao lado da amada esposa, Janet. Quando ela morreu, em 1995, ele decidiu com a ajuda do filho, plantar milhares de mudas de carvalho em homenagem a ela.

Dezessete anos depois, um homem passeando de balão, descobriu o segredo do fazendeiro ao sobrevoar as árvores em Gloucestershire, na Inglaterra. Uma clareira no centro da pequena floresta formava um coração perfeito!

 “Eu pensei que era uma boa ideia – foi um lampejo de inspiração – e eu plantei milhares de carvalhos. Uma vez que estava concluído, nós colocamos um assento no campo, com vista para a colina perto de onde ela costumava viver [na infância]” - contou Winston Howes.

O espaço em meio as árvores formava um coração. Mas ficou desconhecido de pessoas fora da família, conforme os Howes decidiram; pois não é possível vê-lo da estrada.
“O coração aponta para Wotton Hill, de onde Janet é” - explicou o fazendeiro.

Um dia, Andy Collett, 45, voava de balão e vislumbrou o coração formado pelos carvalhos.

“Eu tenho o meu próprio balão e voo regularmente, mas essa foi a visão mais incrível que já vi do céu” - disse.
O Sr. Collett acrescentou: “Você pode simplesmente imaginar a história de amor.”
Que lindo tributo de amor!
Winston and Janet

Fonte: liftable.com, dailymail.co.uk. Imagens: Adam Gray/SWNS.com
Awebic.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

RESPONDA, MEU CORAÇÃO...

RESPONDA, MEU CORAÇÃO...

Grita tão alto meu coração a dizer que
o viver já não é importante,
Tua eterna fascinação, aos meus olhos
desfila constante,
Não é tão só a saudade, é dor pungente,
um sufocar deprimente,
Terrível morte sabendo-a viva a sorrir,
a torturar invisivelmente,
este noctívago vagante...!

[M. Martins Santos]

PAUSA - ÓLEO SOBRE TELA - JOSÉ ROSÁRIO



Temas rurais de Minas em que José Rosário transita com a segurança de sua inconteste maestria. Sua técnica sempre óleo sobre tela, seu estilo é o acadêmico realista. Neste tema como os de carros-de-bois, não é uma volta ao passado, pois estes meios de locomoção ainda estão vivos pelo interior das Minas Gerais-BR. Seu detalhamento é fantástico. Notem o pó acumulado nos eixos e rodas.O brilho do pelo do cavalinho. O couro surrado das peças de selaria... e o clima da roça!  Este fato valoriza sobremaneira suas obras. No caso desta, já está vendida.

VELHA CASA DE IMIGRANTES


*Certificado*

CONCURSO VIRTUAL DE POESIA REGIONALISTA  
- CURADORA DO SITE LITERÁRIO- PEAPAZ - DRª SÍLVIA MOTTA  MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE ESCRITORES VIRTUAIS -
http://silviamota.ning.com/profiles/blogs/5503497:BlogPost:890172
Coordenador do Grupo Poesia Regional comentou a postagem no blog título:


“VELHA CASA DE IMIGRANTES”
Autoria:

Mauro Martins Santos
*Reconhecida

NO CONCURSO VIRTUAL DE POESIA REGIONALISTA  
CURADORA DO SITE LITERÁRIO - PELA DRª SÍLVIA MOTTA - MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE ESCRITORES VIRTUAIS)
Prof. Marco Bastos
Coordenador do Grupo Poesia Regional
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Adicionou uma DISCUSSÃO ao grupo Poesia Regional
Coordenadoria do Grupo Poesia Regional a postagem no blog, título:
“VELHA CASA DE IMIGRANTES”
Autoria:

Mauro Martins Santos
RECONHECIDA COM
TRAÇOS CULTURAIS AUTÊNTICOS DA POESIA REGIONAL.
http://silviamota.ning.com/profiles/blogs/5503497:BlogPost:890172

_________________________________________
Prof. Marcos Bastos
- Coordenador do Grupo de Poesia Regional
19/09/2014
___________________________________
Dra Silvia Mota
Academia Brasileira de Escritores Virtuais

TÍTULO E ENDEREÇO DO TEXTO: VELHA CASA DE IMIGRANTES,
RECANTO DAS LETRAS e PEAPAZ
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VELHA CASA DE IMIGRANTES

Nas ruinas da tapera* abandonada
na invernada, construção sobradada,
sinistro silêncio ali faz morada.
O musgo de suas paredes úmidas,
gotejando parece até que chora.

O jazer da alegria, ida e fúlvida,
que um dia foi ali acomodada.
Algazarra, no correr de crianças,
a pequena menina de tranças,
       tem sua foto na sala pendurada.

Seus pais: Luigi e Amábile e avós,
Joseph e Giusephina; no pequenino,
velho, ermo e musgoso cemitério,
foram enterrados à beira da estrada,
há muito nada são além de pós!

Na paisagem nem mais um nada,
só o vasto contraponto dos éreos
nas rotas sepulturas abandonadas,
silentes qual fosse um eremitério!

Alojam-se corujas nas ramadas,
nos esqueletos de árvores e forquilhas,
aves de agouro nas tumbas escurecidas,
nada mais no ar, senão delas as tropilhas.

O varrer do vento frio da paragem
desta estância há muito esquecida,
eleva brumas em meio à densa friagem.




II
Antigos membros desta velha estância,
pelo mundo e pela vida; sairam andejando,
rastos de segredo e mistério foram deixando:
dor, desalento, desilusão de amor mourejando,
e como névoa que foge, se perderam na distância.

Lembrados em relances com saudade
a parentela: sobrinhos, cunhados e irmãs,
sem se virar largando todos os escombros,
tais lembranças ficaram legadas à eternidade,
os pomares de uvas, os pêssegos e as maçãs.

Todos se foram sem olhar por cima dos ombros,
por causa e razão de desdita e próprio desatino,
alí de tudo viveram, viram e não se esqueceram:
os nascimentos, as festas, bailanças, pane e vino,
do riso, da alegria dos irmãos e das jovens mães.

Abraçando cada um deles, feliz seu próprio destino:
As fornadas de pães retiradas e as mulheres cantando.
Nas lutas do campo, ao cuidar das uvas, de sol a pino,
não esqueceram o sofrimento que muitos padeceram.
Abraços, beijos sinceros: os casais viviam se amando!



Planos futuros ao pé da lareira, sentindo-lhe o calor.
Segredos,planos, sonhos, mistérios e desejos...
Genaro e Giovanna, o casal se amava com muito ardor.
Giovanna era a guria do retrato; a menina de trança.
'Feliz seria em lugar qualquer com ensejo e esperança!'

III

Fogão de lenha, na cozinha a família reunida,
Queijo, vinho, a fornada de pães,
mesa farta, salames, muita comida.
O tempo passou como tudo passa nesta vida.
A imigrante italiana Gioconda; um dia apareceu...
em uma das levas para o Sul que aconteceu
na imigração de italianos e alemães,
de Genaro na Itália ela era a primeira namorada,
desde adolescente Gioconda foi muito mimada.
O gênio da ragazza, não era coisa qualquer...
Imigrante, estava finalmente recém-chegada.
Genaro nunca se ausentou de sua lembrança,
Gioconda jurava que iria ser sua mulher.

IV
Pela família e por Genaro, ela foi recebida.
Giovanna da história nada sabia,
sua vida a Genaro era tão feliz e unida.
De repente seu sonho um pesadelo seria!
Gioconda ardilosa, à Giovanna contou
em detalhes, e no que pode tudo aumentou:
que seu relacionamento na Itália se consumou.

Este é o filho de Genaro, que fiquei esperando...
Trazendo um picolo bambino ao seu lado.
Genaro realmente fora seu namorado...!
Por isso, sem respostas ficou embasbacado.
A "menina loura de trança", viu-se despedaçada,
sentada naquela mesa, por ele mesmo lavrada,
Se viu só! Carregando seu filho pequena criança...

olhando a foto loura, da menina de trança,
de seus olhos azuis, uma lágrima rolou.
Um soluço pungente seu peito atravessou.
Aquela mulher magra, loura, alta e bonita,
foi muito forte, caminhando a passo lento:
-Teria outra vida, após malfadada desdita?
Rumou firme pela estrada onde a levou o Vento.


Ajeitou-se com a criança, enrolou-se ao cachecol.
Vestiu o velho poncho, e se pôs com fé a rezar.
De a pé, encolhida como se fosse um caracol.
Aos poucos foi sumindo na paisagem nublada,
bem ao tempo em que começara a nevar.
Ele não a chamou. Isso lhe fez a história confirmada.
Assim ali ocorreu, o último Inverno que a viu passar...
                                        
<()>


Giovanna deixou um bilhete para Genaro, sobre a mesa lavrada por ele, com estas palavras apenas:

Ricordare che tutto ha l'impronta di Dio.
[Lembre-se que tudo tem a impressão digital de Deus.]


[M. Martins Santos]

<><><> 


* TAPERA - s. Casa no campo, rancho, qualquer que seja o tipo de habitação, grande ou pequena, que esteja abandonada, quase sempre em ruínas, com partes às vezes destruídas, algumas paredes em pé e um arvoredo que se vê que é bem velho.// adj. Diz-se da morada deserta, inabitada, que passa a quem lhe olha uma certa tristeza, pondo a mente a cismar: quem ali viveu, quais sonhos tiveram, o que os levou a abandonar tudo, por onde andam agora... // V. a expressão andar como gato em tapera.


"Da tapera
Foi agasalho e morada,
colmeia de vida humana.
Última e só! Abandonada
concentra nessa campanha
toda solidão estranha
de um que sofre e não diz nada.
Leito de um rio que secou,
Recuerdo do que existiu:
- o que era corpo - fugiu!
Mas o que era alma -  ficou..."
(Aureliano, Romances de Estância e Querência, p.127)

Cai a noite
Na várzea do campo...
Tudo é silêncio
Na invernada;
Nem mais um piscar
De pirilampo,
Nem mais um mugido
Da boiada...
É só tapera, tapera!
... E mais nada ...!
(Cleber Mércio, Última Tropeada, p.118)

<()>


sábado, 13 de janeiro de 2018

CARÁTER - Pensamento


CARÁTER
O melhor indicador do caráter de um homem
É ficar sabendo como trata as demais pessoas,
as quais não podem lhe trazer benefício algum.

DUAS DAS MAIORES MISÉRIAS HUMANAS



DUAS DAS MAIORES MISÉRIAS HUMANAS
É de se pensar até aonde a criatura
humana é capaz de fazer o mal.

Há duas misérias mais evidentes no ser humano: aquela em que a pessoa é tão indigente que nem sabe mais quem é. Causada pela quase inanição. Onde todo o poder governante, tem culpa no cartório. Atinge o âmago da pessoa, e os que não estão ainda nesta situação, estão a caminho ou tudo fazendo para causar sua desgraça e de tantos quantos puderem levar com eles: é o delta dessa violência desenfreada e de elevação constante de dia para dia, o que no passado as estatísticas grafavam de um ano para outro.

A outra [segunda] miséria é pior do que a fome propriamente dita - a ignorância anunciada pela falta de educação escolar, pela inexistência de meios de suprir o analfabetismo. Porque a fome pode até levar a pessoa ao caminho inverso do mal e da violência - pelo contrário, a história pontua vários santos, que assim foram reconhecidos por quem de direito, no extremo de sua penúria de vida.

Longe de fazer apologia à fome, mas apenas clarear um paralelo de que a ignorância pelo analfabetismo é uma desgraça tamanha, que se pode dizer que o indivíduo analfabeto ou analfabeto-funcional  se equipara a um deficiente. E por única exclusiva culpa da classe dirigente, que por sua vez foram guindados ao poder pela legião de incapacitados de discernimento de que o poder se alimenta.

Por isso costumo dizer: um país continente como Brasil, onde se tornou lugar comum falar que “em se plantando tudo dá” não é negócio para os poderosos e os que se locupletam do poder, dar educação ao povo e saciar sua fome - que daí derivam a violência, a falência da saúde e a segurança; onde se chega ao absurdo de  exigir com acenos de prisão e exoneração dos agentes, e que trabalhem sem receber seus soldos atrasados há mais de três meses e sem décimo-terceiro salário de lei.

Fico imaginando se um desses elementos que praticam verdadeiro genocídio popular - roubando o erário feito como o suor do povo que paga seus impostos - pelo poder conseguissem viver 150, 200 anos. Misericórdia!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

ANALFABETOS-FUNCIONAIS


Fulgurante esteira de luz que ilumina
Meus caminhos de trevas pelas cores,
Junto ao som infinito que predomina,
Faz a doce oferta de amor pelas dores.

A misericórdia devo entender a prática
Com o natural amor e ofertas serenas;
Que a honestidade seja natural e lógica,
A corrupção extirpada por duras penas.

Haja quem plante sementes de saber,
Motivado pelo orgulho de ser mestre
Sem a digna valoração pelo seu ¹mister,
Mesmo assim: é profissional inconteste.

Os milhões de analfabetos não sejam
Justificativa a analfabetos-funcionais,
Motivo de orgulho: e ainda bazofiam
Dizendo que mesmo assim são os tais.

Que no país haja pessoa presidindo
Que lembre o título que leu à noite,
Sem o vexame de “cara de paisagem”
Diante de uma - ao vivo reportagem.

Estes, jamais valorizam quem ensina;
Um povo ignorante é um prato feito,
Hitler fez de livros grandes fogueiras,
Aqui não houve, mas achou-se perfeito.
____________________________
<()>


*Mister - Ser essencial; fundamental;
trabalho; ocupação

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

BOM É QUE NÃO ESQUEÇAIS


BOM É QUE NÃO ESQUEÇAIS
Ibn Ammar

Bom é que não esqueçais
Que o que dá ao amor rara qualidade
É a sua timidez envergonhada.
Entregai-vos ao travo doce das delícias
Que filhas são dos seus tormentos
Porém, não busqueis poder no amor…
Que só quem da sua lei se sente escravo
Pode considerar-se realmente livre.