segunda-feira, 28 de novembro de 2016

AZUL DEVANEIO DE LEMBRANÇAS


























AZUL DEVANEIO DE LEMBRANÇAS 
(POEMA)

No rutilante albor, da  existência,

Quanto querer em ser sábio;
Mas... Quanta inocência...
Em meus devaneios encantados.
Ao abraçar-te e beijar teus lábios,

Tremia assim... desvairado;
A sós contigo ainda por um momento,
Ao ver-te parecia-me – tresloucado -
Num oceano, imerso profundamente! 
O amor evola e açula o pensamento,

Na etérea fixação ao nosso ser amado;
Nós... Sem nenhuma anterior vivência,
Antevia-te despida translúcida sereia,
Rebrilhando em límpida transparência
Na Ilha Azul de praias e brancas areias...

Dois corações rompendo o peito,
Rostos febris em enrubescência,
Ao advir da quimera - abraçados ao leito.
Assomada visagem tão minha querência,
No devaneio de tão ampla esperança.

Teus olhos abissais possuíam iridescência, 
Conchas que o mar, as ondas na praia lança,
Mimos de terra e mar à tua tiara de cores:
Perfume que a brisa traz de todas as flores...
Os sonhos ganharam asas de lembrança,

Dos devaneios passados de uma Existência,
Percorridos a distantes mares e estradas
Onde em segredo ficou na praia enterrada
Meu tesouro rebrilha à minha aquiescência:
A bela história sobre Uma Fada Encantada! 


- Mauro Martins Santos -



Nenhum comentário:

Postar um comentário