sábado, 7 de outubro de 2017

ALAMEDAS



































ALAMEDAS

Meus olhos aos ventos de angústias,
Nas brancas alamedas de primaveras
Tentam alcançar o brilho das estrelas...
Companheiras das noites longas e frias.

Contrastando o olhar doce de criança,
As faces amargas que já envelheceram,  
Lá moravam os sorrisos de esperança,
Aqui os olhos cansados adormeceram;

Não me permitem enxergar bem a cor
Em brumas sou um homem ali perdido,
Ao próprio peso de sua indiferente dor.

Meu rosto fenecendo nas pedras frias,
Pesadelos me assaltam e entorpecem,
Compondo as frias noites e tristes dias.










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