domingo, 10 de dezembro de 2017

DAS DIFICULDADES A DESTINOS INCOMUNS

C.S.LEWIS
C.S. Lewis, um dos gênios mundiais da literatura, assim se tornou por um dos imperativos extraordinários da vida. Ateu por mais de 40 anos, uma noite, em conversa com o amigo R.R. Tolkien seu colega e professor em Oxford - que ao contrário era cristão católico e muito religioso -  Lewis foi para casa, meditou e daí, nos dias a seguir converteu-se ao cristianismo e tornou-se assíduo frequentador da Igreja Anglicana Britânica. Não só... Tornou-se um dos maiores e mais respeitados apologistas do cristianismo. Suas teses eram respeitadas desde o catolicismo ao budismo até às Igrejas Ortodoxas e aos livres pensadores do gênio mundial.

Dada a consistência  de suas palavras, que de forma impressionante agradava ao espírito, à alma, e não à evoluta razoabilidade da intenção em procurar ser lido, ouvido e divulgado.

Durante a Segunda Grande Guerra e C.S. Lewis e R.R. Tolkien serviram ao Exército Britânico, onde Tolkien teve suas inspirações [duras inspirações e alusões] de batalhas; e Lewis, transmitia suas mensagens via rádio aos combatentes e familiares, sempre  dentro daquele espírito que envolvia, não unicamente pelas palavras, mas pela coordenação e arrumação de sua fala e pensamento que se tornava sempre inédito e elevado e de encontro aos momentos mais cruciais.

Dentre sua profícua literatura: livros para adultos e crianças, a certa altura optou pela metáfora e a literatura fantasiosa (fantástica não era ainda corrente) como Tolkien em suas imaginárias batalhas e luta entre o Bem e o Mal, iriam um dia recair na Eucatástrofe, tese pela qual a Igreja de S. Pedro muito apreciou e lhe abriu as portas do Vaticano. 



Por outro lado Lewis, seguindo o caminho citado, veio a escrever As Crônicas de Nárnia, que tanto o público leitor leigo, quanto as crianças, e os teólogos, viram ali metafórica e completamente desfocado, mas plenamente inteligível o Leão de Judá. Finalmente, C.S.Lewis é uma dessas criaturas humanas única, jamais havendo outra similar, não por ter sido um gênio literário (não há certamente quem negue) mas por ter usado toda a potência imaginativa e de força interior, a bem dizer, em colocar a força de sua mente controlada, usada a auxiliar o homem a decolar deste chão tão desgastado de valores.

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